No último domingo o Circo Voador foi invadido pela alta gastronomia carioca. Rolou a edição do O Mercado – Feira Gastronômica, no Rio. O evento veio de São Paulo e teve sua primeira edição aqui. O cardápio era variado e passeava na gastronomia com criatividade e claro, com a proposta de trazer tudo isto em preços acessíveis. A proposta foi cumprida.
Para acompanhar os pratos, alguns restaurantes trouxeram drinks próprios, além de cervejas e refrigerantes em geral.
Chegamos por volta das 16h30 e fila dava volta em torno do circo, mas decidimos encarar. Ficamos por lá uns 40 minutos mas finalmente entramos no evento. Estava bem cheio, mas muito MESMO. Mais uma fila pra comprar os tickets de consumo e partimos para as barracas de comidas. A intenção era comprar duas comidas e uma sobremesa.
Paramos na barraca Pedro de Atargão (Irajá Gastrô) e descobrimos que além do sanduíche de barriga de porco, tinha uma cerveja artesanal, que aguçou nossa curiosidade e entrou na lista, claro!
O sanduíche estava ótimo (barriga de porco braseada com abacaxi e salpicão de chuchu em pão de milho por R$ 15) e aí veio a grande descoberta do evento, a cerveja Jeffrey Niña 310ml por R$ 10,00. Uma cerveja tipo wit bier com aroma e sabor excelentes, feita com casca de limão siciliano e semente de coentro, que tornou o sabor único e extremamente agradável! A ida ao Mercado valeu mais ainda por esta cerveja.
Mais sobre a cerveja (diretamente do site oficial):
“A marca Jeffrey é personificada por um pato carioca cosmopolita, que viaja pelo mundo e adapta para o Brasil essas experiências em forma de receitas e novas formas de degustar.
O produto de lançamento da Jeffrey é a cerveja Jeffrey Niña, uma Wit Bier de 5,3% abv, tipicamente belga, elaborada a partir de um blend de 3 cereais (cevada, trigo e aveia). Ela surpreende com um diferencial cítrico, dosado pelas mãos do cervejeiro na utilização de casca de limão siciliano e semente de coentro, o que realça ainda mais o frescor dessa cerveja. A Jeffrey Niña tem grande versatilidade na harmonização com a alta gastronomia, oferecendo um sabor original e um incrível after taste.
A refrescância e a leveza que a Jeffrey Niña proporciona são ideais para o clima tropical.”
Mas nem tudo foram flores. Lembra que falamos da fila? Foi por que tinha gente pra caramba pra entrar no evento, que era de graça. O Circo Voador não deu conta de receber tantas pessoas e ficou insuportavelmente apinhando de gente. Quando terminamos o sanduíche e a cerveja partimos para outras barracas, mas os principais pratos já tinham acabado. Ficamos sem opção e terminamos a visita comendo uma tapioca de queijo brie com banana das chefs Tassiana Lage e Bia Torres, do Portal do Sabor. Estava boa, mas nossa intenção era ter experimentado outros pratos. O fim dos suprimentos ocorreu uma hora antes do previsto para o término do evento.
O que deveria ser agradável, no final começou a se tornar irritante. Vale para a organização do evento repensar o local para realizar a próxima edição. A praça aberta em frente aos Arcos da Lapa seria ótima, na nossa humilde opinião.
Ficamos felizes pela iniciativa, mas que a primeira edição sirva de lição para que não subestimem mais o gosto dos cariocas por boa gastronomia e proporcionem a experiência completa de sabor e organização.
E que venham novos eventos! 🙂
Fica a dica!