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Sobre a nova lei de guarda compartilhada

Antes de tudo quero dizer que tô feliz pra caraleooooo com essa nova lei! \o/ \o/ \o/

#assinalogoDilma

Embora essa decisão tenha chegado pra nós antes da lei (graças a Deus), fico feliz pelos pais e filhos que terão seu direito de convivência assegurado. Será um belo golpe na alienação parental sofrida por muitos e sobre a qual já falamos aqui.

Os comentários na internet vão de pessoas comemorando como eu á pessoas (muitas mães) invocando o direito materno sagrado (Oi?) de ter o filho só pra ela por ter gerado, parido, amamentado e qualquer outro absurdo que se possa tentar usar como argumento. Chega a ser muito ridículo, mas as pessoas se sentem no direito de negar ao filho o direito de convivência sadia com o pai (como boa parte dos casos). Já que não se comporta como gente, é preciso vir a justiça e intervir a favor do direito igualitário dos pais e sobretudo das crianças em conviver com as famílias de forma sadia independente de como terminou a relação do ex casal.

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A nova lei prevê divisão de tempo com a criança entre os pais, o que não quer dizer necessariamente que haverá alternância de casas, isso depende também da logística (embora eu acredite que seja o mais justo quando possível) e outros ajustes e detalhes de cada situação. O fato é que com essa nova visão sobre o tema, pais e filhos ganham direito de convivência maior e isso é fantástico.

guardacompartilhada

E gente, existem sim pais que não estão nem aí para os filhos e os largam na mão das mães, mas existem mães com esse mesmo comportamento, então vamos parar o mimimi. Essa lei garante o direito de quem quer exercer seu poder parental.

Também não venham com discursos do tipo:

“Mãe é sagrada”

“É a mãe quem gera, amamenta e bla bla bla”

“Filho tem que ficar com a mãe”

Ficamos combinados? Nada dessa baboseira, ok? Então, beleza!

Aos pais que sofrem alienação parental, desejo que exerçam seus direitos e deveres com unhas e dentes. Seus filhos serão eternamente gratos e mais felizes com isso.

Parabéns a todos que sempre lutaram por esses direitos e agora podem ver os frutos. Um abraço também aos pais e filhos que tiveram seus direitos roubados. Nada pode reparar o que foi tirado de vocês e fico triste por isso. Espero que tenham encontrado ou ainda encontrem uma forma de viver em família e desfrutar da companhia uns dos outros.

Mães, vocês não são a última coca-cola do deserto. Fim.

Alienação Parental é crime, é crueldade e vai dar merda pra você que pratica. 😉

Pelo menos, em alguns momentos, esses políticos ainda fazem algo que presta pra essa sociedade. Ainda não é o suficiente, mas seguimos na luta para que a igualdade venha para todos em todos os aspectos da nossa sociedade

E um beijinho no ombro para as pessoas recaldadas e mal resolvidas de plantão! :*

valescabeijinhonoombro

Imagens: Revista Quem e Blog Quadrangular

PS: Saiba mais sobre a lei aqui.

Fica a dica!

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O que é Alienação Parental e como enfrentá-la

É, meus caros, o que não falta na vida das madrastas é desafio. Se por um lado existe um dia para comemorar a existência dessa figura familiar, afeto e entendimento entre madrastas e enteados. Por outro, há o desafio de dar suporte emocional ao marido e aos enteados em casos dessa natureza. Mas vamos esclarecer esse assunto.

O que é a Síndrome de Alienação Parental ou SAP?

“Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner [3] em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais frequentes desta síndrome estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. “

OBS: Texto retirado do site Síndrome de Alienação Parental.

Por experiência, podemos dizer que alienação parental é uma das formas mais cruéis de agir com uma criança. A coisa tomou proporções tão grandes que, de uns anos pra cá, foi aprovada uma lei de combate à prática. Veja aqui.

Alienação pode ser cometida por pai ou mãe, mas o número de mães alienadoras ainda parece maior que o contrário. Isso deve-se muito ao fato de tradicionalmente as mães ficarem com a guarda dos filhos após o término do relacionamento, principalmente se o ex-casal nunca dividiu o mesmo teto.

Se você é madrasta e percebe que seu marido e enteado são vítimas dessa prática, algumas dicas podem te ajudar:

1 – Situações:

1.1 – Seu marido separou-se da ex e decidiram não legalizar o pagamento de pensão alimentícia pois, segundos eles, não precisa envolver a justiça no assunto?

…CUIDADO! Muitas mulheres mal intencionadas usam isso em juízo após algum tempo pra dizer que o pai nunca pagou pensão.

Pode acontecer também da mãe da criança estar ressentida com o ex de alguma forma e passar a recusar o dinheiro da pensão por achar que pode condicionar a convivência entre pai e filho ao provimento do sustento. NÃO, ela não pode fazer isso.

1.2 – Seu marido não tem o tempo de convivência regulamentado por um juiz pelo mesmo motivo citado no caso acima e volta e meia a ex decide que ele não vai ver o filho?

…Avise-o de que está sendo vítima de alienação parental. A criança tem direito a convivência sadia e sem interferência com ambos os genitores.

1.3 – Seu enteado, de uma hora para outra, passou a rejeitar a convivência com o pai, você e demais membros da família?

…Observe! Se outros sinais de alienação já foram detectados, este pode pode indicar mais um deles.

2 – Coisas que mães alienadoras costumam fazer:

2.1 – Evitar a todo custo que a convivência e o sustento da criança sejam regularizados em juízo:

Este tipo de prática dá a sensação de controle sobre a situação. O alienador acha que pode decidir quando e como será a convivência entre a criança e o outro genitor.

2.2 – Criam na criança a falsa impressão de que ela depende somente da mãe para ser cuidada e amparada:

Algumas mães chegam a dizer que só estará tudo bem se a criança estiver com ela em casa.

2.3 – Gerar culpa na criança:

Mães alienadoras também podem estar dizendo aos filhos que se eles estiverem felizes na companhia do pai e de sua família, caracteriza uma traição da criança com a mãe.

2.4 – Inventar falsas lembranças:

Dizer que o pai e sua família são pessoas ruins, que fazem mal a criança e que são perigosas criam nela uma sensação de medo e insegurança na companhia do pai.

2.5 – Omitir e mentir sobre fatos importantes da vida da criança como: informações médicas e escolares.

3 – O que fazer:

Acabou o relacionamento? Existem filhos? Então vamos regulamentar tudo!

Lembre-se de que regulamentar em juízo não é brigar. Trata-se de defender e garantir direito e deveres de ambos os pais e principalmente o melhor interesse da criança.

Se a mãe recusa-se a regulamentar, não é preciso esperar por ela. O pai pode dar os primeiros passos:

3.1 – Através de um advogado particular ou defensor público, dê entrada na regulamentação de visitas e oferecimento de alimentos. Peça tutela antecipada com pernoite. Se concedido, isso quer dizer que antes do fim do processo a criança poderá passar ao menos finais de semana alternados na companhia do pai, independente do que a mãe quer.

3.2 – Tenha em sua casa um quarto ou espaço destinado a receber a criança nos períodos de convivência, com uma cama, roupas e brinquedos. Fotografe tudo e guarde para o caso de precisar usar, pois algumas mães alegam que não deixam seus filhos ficarem com o pai porquê não há espaço adequado para a criança.

3.3 – Durante os finais de semana em que estiver com a criança, fotografe os passeios e os momentos em família. Pode parecer bizarro, mas tem mães que inventam que as crianças não gostam de ficar com os pais e elas “apenas” respeitam isso e não permitem que eles fiquem de fato com o pai.

3.4 – Procure a escola da criança, informe a situação e peça que que você seja informado sobre o seu desenvolvimento escolar. A escola tem obrigação de te manter informado sobre o seu filho. Se tiver oportunidade vá também a consultas médicas periódicas para inteirar-se da saúde da criança e tenha com você uma cópia atualizada da carteira de vacinação.

4 – Como ajudar a criança a lidar com a situação:

4.1 – Compre e leia com ela o livro Tenho duas casas, que ajuda a explicar às crianças de forma lúdica os modelos de família. Aqui contamos nossa experiência íntima com esta leitura.

4.2 – Nunca fale mal da mãe. Isso é muito importante pois do outro lado estará uma pessoa amargurada e cruel tendo este comportamento a seu respeito e pode acreditar, a criança estará muito triste com isso. Não reforce essa maldade repetindo o comportamento do alienador. Sempre diga a verdade respeitando a faixa etária e compreensão intelectual da criança. Mesmo que a mãe esteja sendo uma bruxa, você não precisa e não deve fragilizar ainda mais a criança entrando nesse jogo.

Imagem sobre o que NÃO se deve fazer.

4.3 – A casa de vocês não é casa da mãe joana onde pode-se fazer tudo. Eduque, é necessário. Mas permita sempre que a criança desfrute de momentos de lazer e felicidade ao lado de vocês. Façam alguma receita juntos, envolva a criança na rotina da casa, ela se sentirá amada e acolhida, coisa que estará precisando muito nesse momento.

5 – Como lidar com a ex:

5.1 – Madrastas

5.1.1- Não aceite provocações. Se nunca se falaram, não vai ser agora que o caldo entornou que é o melhor momento para começar. Limite-se a acompanhar seu marido quando ele for buscar ou levar o filho, se você estiver a vontade com isso, é claro.

5.1.2 – Não intervenha na conversa dos pais. O que precisar falar ao seu marido, fale em particular.

5.1.3 – Aconselhe, mas não jogue lenha na fogueira. As coisas, às vezes, já estão tensas demais. Ajude a resolver no lugar de complicar.

5.2 – Pais

5.2.1 – Não aceite chantagens da ex.

5.2.2 – Não, ela não pode te proibir de ver seu filho se você tiver uma namorada ou tiver se casado.

5.2.3 – Não, ela não pode determinar os locais e programas que você fará com o seu filho.

5.2.4 – Ela não pode recusar a pensão para condicionar a convivência entre você e seu filho.

5.2.5 – Se estiver ciente da alienação parental, deixe claro a ela que sabe o que ela está fazendo e que não vai aceitar que isso aconteça;

5.2.6  – Não se envolva em barracos, principalmente na frente do seu filho. Mesmo que seja difícil (e nós sabemos que é). Mantenha a maturidade, controle a raiva e vá embora se a ex começar o escândalo.

5.2.7 – Estabeleça comunicação por e-mail. É uma forma de ter tudo documentado. Muitas mães falam e fazem coisas que depois negam pelo simples fato de ser a palavra do pai contra a da mãe. Esteja preparado para isso;

5.2.8 – Seja forte e nunca desista do seu filho. Mesmo que tudo esteja nebuloso, mesmo que as injustiças estejam acabando com as suas esperanças e forças. Lute pelo seu filho, ele precisa de você, principalmente, neste momento.

Considerações finais

A alienação parental é muito difícil de compreender por quem não a enfrenta e muitas vezes só acompanha de fora. As pessoas acham que o pai briga por nada, que deveria “deixar pra lá”, deixar que a criança cresça e “veja a verdade”, mesmo que isso signifique a morte do convívio e do vínculo. Não dê ouvidos a isso, siga em frente.

Muitas pessoas próximas perguntam sobre o andamento de situações como esta, não por curiosidade mórbida, mas porque são pessoas que gostam de vocês. O problema acontece quando você informa, divide com outro a situação e ouve frases como as que citamos acima. Se isso acontecer com vocês constantemente, reservem-se. Guardem as energias para o caminho que vocês tem a frente. Vocês não precisam convencer ninguém de nada. Escolha somente as batalhas importantes para resolver o problema, todo o resto pode esperar.

Por aqui esfarelou-se a paciência em manter as pessoas informadas e ouvir coisas desse tipo. Hoje digo apenas que está tudo bem. Mesmo que não esteja, pois já é cansativo demais lidar com a alienação parental e torna-se ainda pior quando as pessoas insistem em minimizar um problema que não tem nada de pequeno. Só quem sabe o que vocês enfrentam de fato são vocês. Se as pessoas insistem em não entender e ainda questionam, diga que está tudo bem e mude o assunto. A vontade de mandar a muitos lugares feios é grande, eu sei, de dar uma voadora também (risos), mas não vale a pena.

Madrastas, apoiem seus maridos e enteados se estiverem nesse momento difícil. Você também é vítima desse problema, eu sei, mas seja forte por você e pela sua família. Devido a tanto problema e fragilidade pode ser difícil para seu marido ver saídas e soluções com clareza. Tente ser a pessoa que vai olhar a situação com calma e tentar indicar o melhor caminho. Às vezes basta uma palavra de consolo, uma ajuda em uma busca de informação ou mesmo um sacolejão quando for necessário. É um grande desafio para todos na família, mas é possível. Juntos, vocês são mais fortes!

Não somos experts no assunto, muito menos advogados, falamos baseados nas nossas experiências no tema que parecem longe de acabar. Procurem ajuda, pois existem muitas famílias vivendo o mesmo que vocês. Se sentiu falta de algum ponto que não citamos, pergunte nos comentários. Se estivermos a par, responderemos.

Fica a dica!

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Sobre a madrasta e as cobranças com o enteado

Olá! Eu diria que esse assunto é contraditório e já te explico.

Muita (mas muita gente mesmo) adoooora falar que a madrasta se mete nas coisas do enteado e que os enteados não são filhos dela, que não entende porque não tem filhos e, por isso, deve guardar suas opiniões e talz.

Tá, beleza.

Agora, expliquem por que causa, motivo, razão ou circunstância as pessoas cobram da madrasta atitudes de mãe (Oi?) para com o enteado se ela não pode nem opinar?

Vamos entender essa confusão.

Quem cobra:

O marido/pai: Sim! Esta figura muitas vezes acha que pelo fato da mulher estar com ele tem o dever de acolher o filho dele como se fosse dela (Oi?). Se a madrasta não faz, ele fica indignado, magoado, acha o cúmulo do absurdo e fica cobrando/infernizando a cabeça da madrasta. O curioso é que muitos desses pais são os mesmos que não ouvem os conselhos da madrasta, falam para ela não se meter na educação dos enteados, que a madrasta não entende e blá, blá, blá…

Aqui fica o espaço para que os maridos com esse comportamento nos expliquem essa atitude contraditória.

Quem cobra:

A família do marido: Parece até piada mas, assim como o marido, a família ao mesmo tempo que acha que a madrasta não tem direito a nada, quer que a mesma segure os pepinos… Assim é mole, né?! #sqn

Citados os fatos, vamos às considerações:

1 – Tudo que é imposto não dá certo. Se a madrasta assumir essa parte maternal no cuidado com o enteado, tudo bem. Se ela não assumir, tudo bem também. Sabe por que? Não é filho dela! 😉

2 – As pessoas precisam se decidir. Quer dizer que a madrasta não pode opinar mas pode segurar os pepinos? Não faz sentido, né, gente? Ficamos combinados de que NÃO faz sentido, de uma vez por todas? Beleza? Beleza.

3 – Querido marido/pai. A madrasta não tem culpa se você teve um filho com uma pessoa (sendo essa pessoa uma praga ou não), se arrependeu e agora acha que a mãe certa para o seu filho seria a madrasta. Não há nada que possa ser mudado a respeito disso, ok?

4 – Queridas famílias, não se metam na vida da madrasta/marido/enteado. Se você não for capaz de ser produtivo, por favor, não se dê ao trabalho de querer atrapalhar, pois já é tudo muito complicado em muitos casos. O papel da família não é dificultar/infernizar a vida das pessoas. Controlem-se. Beijo. 😉

Afeto é um laço construído, não é algo que se impõe. Então, maridos e papais, não se casem novamente exigindo de suas esposas que assumam um papel que não é delas.

Tem muita madrasta que trata o enteado como filho? Tem, mas isso tem que ser uma opção dela e não uma imposição sua ou de quem quer que seja. Isso não termina bem.

Uma coisa importante e que muitos pais não se dão conta é de que a boa relação da madrasta com os enteados está diretamente ligada ao pai. Se o pai não apoia a madrasta, não incentiva que o filho tenha um vínculo com ela, não ensina o filho a respeitá-la, não adianta querer cobrar da mulher. A culpa é sua.

Mais uma vez digo que a conversa é uma boa solução para conflitos. Procure saber o que sua esposa sente em relação aos seus filhos. Talvez você consiga uma aproximação maior dos dois lados se entender o que está acontecendo.

Fica a dica!

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Para ser uma Madrasta tipo “Pinguim de Madagascar”

Você é uma madrasta estressada com tudo que considera errado na vida dos seus enteados e na forma como seu marido e a mamis das crianças os educam (ou não educam)?

Então pega lá um café e vamos falar sobre isso pra você ficar com a cuca fresca.

Você já falou com seu marido sobre educação, alimentação, higiene, hora de dormir e afins, a respeito do seu enteado e o bonitão continua achando que é tudo exagero seu, que você não entende porque não tem filhos e diz coisas como “‘tadinha da criança”?

Então chegou a hora de você ligar o mágico botão do “foda-se”!

Gastaram o Calvin e Haroldo com esse palavreado! Mas que ilustra bem o sentimento, ilustra!

Pergunta: Enteado não escova direito ou nem escova os dente?

Resposta: O problema é dele e dos pais dele. Se você já deu sua contribuição e tudo continua na mesma, não se preocupe, quem terá cáries não será você (ou seu filho (a), se você já tiver)! 🙂

Outra: Seu enteado não toma banho? Eca…

…Mas o problema é dele e dos pais. E se alguém da família do marido comentar que o fulaninho tá fedendo, lembre-se de dizer que o papi e mami da criança é que não se importam com isso.

Mais uma: Seu enteado é daquelas crianças que só comem porcaria e correm sério risco de ficarem obesas e com problemas sérios de saúde?

R: Bem, os responsáveis legais por ele são os pais, então deixe que eles decidam o que a criança vai comer, se vai comer ou fazer fotossíntese. Não é problema seu.

Ou seja: Sorria e acene. 😉

Apenas sorria e acene!

Quando gostamos de alguém, naturalmente nos importamos com essas pessoas, mas se em um caso como esses as pessoas não te ouvem e não acham importantes essas coisas, lave as mãos e vá cuidar do que realmente importa. Seus cabelos não podem embranquecer por algo que você não controla. 😉

Fica a dica!

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Um Feliz Dia das Mães às Mãedrastas!

Não dava pra deixar de lado as felicitações a todas as mãedrastas. Para isso escolhi o vídeo do comercial de dia das mães da Natura deste ano, que acertou em cheio e lembrou de nós e de todas que desempenham o papel de mãe com muito carinho e amor. É fofo!

Feliz dia das Mãedrastas e mamães!

Abrace, ame, presenteie!

Mãedrasta

Fica a dica!

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5 medos que toda madrasta tem!

Antes de entrar de cabeça em uma relação com um homem que já tem filhos de outro relacionamento, as futuras madrastas tem alguns medinhos básicos e não tem nada de errado nisso (falo por experiência). Medo te faz avaliar toda a situação e torna seu julgamento mais crítico, não passa do nosso puro e simples mecanismo de defesa.

Vou comentar cinco, só pra gente começar a brincar:

1- E se no meio do caminho ele decide voltar pra ex?

Não é um medo  bobo. A proximidade que os nossos amores precisam manter com suas ex por conta da criação dos filhos gera essa insegurança e incerteza. Se a exu ex dá indícios de querer reatar o romance, então… Aí é que as madrastas piram! O cara não pode se afastar da situação pois tem um filho pra criar, então a solução é uma conversa franca com a madrasta para deixá-la mais segura e não manter contato com a fulana que quer um revival a não ser que seja estritamente em relação ao rebento.

2 – E se a família não me aceitar?

Acontece. Infelizmente é mais comum do que se pensa. As pessoas se acostumam umas com as outras e quando há uma criança no meio, as famílias tendem a torcer para que o relacionamento seja eterno, sem se preocupar se os diretamente envolvidos estão felizes. Quando a madrasta chega, algumas famílias tendem a ser hostis e fazer questão de repetir o nome da ex a todo instante e deixar claro o quanto gostavam dela. Isso é um erro grave, pois pode ditar todo o tom do relacionamento da nova namorada/esposa com a família do namorado/marido. A mulher fica magoada (óbvio) e depois a família diz não saber a  razão dela ser distante do convívio familiar e limitar-se a aparecer apenas quando é inevitável. O que se pode fazer nesses casos é ser sempre educada, não aceitar provocações e se não se sentir bem em algum ambiente, é melhor não ir. Ah! Pode parecer difícil nessas horas, mas não fique falando mal dos familiares do seu amor pra ele. Pode magoá-lo também. Se algo muito ruim acontecer, converse numa boa e explique seu ponto de vista.

3 – E se as crianças não gostarem de mim?

Isso é bem difícil de acontecer, pelo menos com os mais novos. Quando acontece de verdade, na maioria das vezes a criança está sendo influenciada por alguém. Pode ser a mãe ou mesmo os avós maternos que, inconformados com o fim do relacionamento e guiados por um ciúme besta, tentam fazer com que a criança odeie a madrasta. Se esses fatores não influenciarem e você tratar a criança bem, certamente ela vai gostar de você.

4 – Meu marido fará diferença entre o primeiro e o segundo filho?

Isso é um pesadelo no imaginário das madrasta, pois todas as pessoas tendem a alardear que o primeiro filho é sempre mais especial, mas isso, mais aquilo e por aí vai… O que a madrasta teme é que o homem (que normalmente não é muito emotivo), não vá dar muita bola pro nascimento do filho que terá com ela, por se tratar de seu segundo filho. Se essa é uma dúvida que você tem, deve compartilhá-la com seu companheiro e saber o que ele pensa. Falar de sentimentos pode ser complicado, ainda mais neste tema, mas eu sempre acho que conversa franca esclarece dúvidas. Não importa o tamanho.

5 – O que minha família e amigos irão pensar da minha relação?

Passa pela cabeça de todas nós. É bem chato (ou frustrante) quando você vai toda empolgada dar a notícia de um novo namoro e logo depois conta que fulano “vem com bagagem” e aí vê toda a empolgação dos amigos e parentes desaparecer. Em resumo, nos sentimos como se estivéssemos entrando numa grande furada mas ninguém tem cara de chegar e falar. Não tem muito o que fazer. O jeito é encarar o comportamento das pessoas como uma demonstração de carinho e receio de que você se machuque em uma situação complicada. Mas não deixa de ser chato, né?

Esses são alguns dos medos e situações pelos quais passei na minha vida de madrasta (e ouvi relatos de amigas na mesma condição). É punk e quem não é madrasta não entende muito, mas ajuda conversar com o parceiro e chegar a respostas que deem alívio. Tem também a dica clássica: Equilíbrio e conversa franca! É o melhor em qualquer situação. 😉

Fica a dica!

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Madrastas são o máximo!

Segue um texto bonitinho e engraçado escrito por uma amiga de um fórum de madrastas, a Fran! 🙂

StepMomSteps

“Primeiro, enfrentamos o medo de assumir um namoro com um homem que traz na bagagem filho(s) de outro relacionamento, tenha sido este um casamento ou somente um namoro, não importa, filhos são pra sempre.
Depois, a cara da nossa família quando assumimos o relacionamento pois, por mais que todo mundo fale ok, no fundo acha isso uma grande furada.
Aí vem o drible com o(s) filho(s) do casamento anterior.

Nós temos que ter paciência com o filho dos outros.
Temos que nos organizar pelo filho dos outros.
Temos que aprender antecipadamente como lidar com manhas e doenças.
E temos que fazer isso ainda cultivando a amizade dessas crianças.
E temos que entender os medos e receios delas que estão aprendendo a viver com pais separados.

E respirem fundo!
Junto do pacote vem “a” ex.

Se ela se dá bem com o ex-marido, nós temos que entender e nunca, nunca mesmo, demonstrar ciúmes.
Se ela não se dá bem com o ex-marido, nós temos que entender e sempre, sempre mesmo, apoiar o companheiro e mediar as situações.
Se ela te aceita, é porque ela é uma excelente pessoa.
Se você a aceita, não fez mais que obrigação, porque você já sabia dela quando começou a namorar.
Se ela não te aceita, é por conta do ciúme que ela tem dos filhos.
Se você não a aceita, você é infantil e tem que mudar seu comportamento.

Quando nosso marido cancela um programa para ficar com os filhos, nós temos que aceitar afinal, são os filhos dele.
Quando nosso marido cancela um programa com os filhos pra ficar com a gente, você está tentando afastá-lo das crianças e impedindo-o de ficar com os filhos.
E tem também a família dele.

Temos que ver as fotos com a ex.
Ouvir as conversas sobre a ex.
A gravidez da ex.
E dividir a nossa sogra com a ex.
Porque sogra pode ser uma droga, mas o que é nosso, é nosso!

E sabe o que é realmente o máximo ?

Nós conseguimos.E passamos por tudo isso e continuamos levando o resto das nossas vidas. Porque também trabalhamos, e enfrentamos trânsito, e temos TPM, e temos problema de dinheiro, e ficamos doentes, e somos seres humanos normais.
E quando ficamos completamente desesperadas com as loucuras que temos que driblar nesse nosso complexo mundo de madrastas, a gente desaba nossas mágoas aqui no fórum pra ninguém ficar sabendo. Palmas pra nós.
Parabéns por sermos madrastas!

Tentem levar a vida com mais leveza.”

Fonte da imagem: Support for Stepdads

Fica a dica!

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Dia da Madrasta e o porque dele existir!

Olá, madrastas lindas! 😀

Está chegando nosso dia. Para quem não sabe, todo primeiro domingo de Setembro é comemorado o Dia da Madrasta. Personagem imortalizada pelos contos de fadas como ser malvada e egoísta, a figura da madrasta ganhou ares bem diferentes de uns tempos pra cá.

A madrasta não ocupa o lugar de mãe da(s) criança(s), não quer roubar o pai e não veio para destruir aquele lar feliz de comercial de margarina. A mãe da criança sempre terá seu lugar (e realmente deve assumi-lo direito) e o pai da(s) criança(s) será namorado/marido da madrasta, com seu amor devidamente distribuído entre sua(s) criança(s) e seu novo relacionamento.

E, meus caros, vamos ser sinceros: Se você está curiosa por saber como relação (que muitas vezes não passou de uma foda azarada) acabou, pega a senha na fila do muro das lamentações e vá verificar com o suposto casal o que houve. Ou, simplesmente, deixe a vida seguir seu rumo e pronto.

Mas e aí, por que diabos existe Dia da Madrasta? Explico:

Como as mulheres começaram a se relacionar com homens que traziam consigo além de história pra contar, um filho pra criar, começou-se um novo modelo de família (não me venham chamar de mosaico, pois eu odeio esse termo), onde as mulheres que não geraram, nem pariram essas crianças desempenham papel de mãe e em alguns casos melhor do que as genitoras.

Retirado do blog Super Mãedrástica – http://supermaedrastica.blogspot.com.br/

Somando a isso o fato de sermos mulheres, emotivas e termos instinto materno (Não é regra, tá gente? Tem gente que simplesmente não tem esse instinto e isso é ok, vida que segue), ficou aquele vácuo de ter dia das mães, dos pais, dos avós, do papagaio e periquito, mas a madrasta ficava lá no limbo. #mimimifeelings

Vejo que nossa sociedade vive de representações de figuras e se todos ganhavam um agrado por suas “funções” acabava que a madrasta ficava isolada e desempenhava papel de mãe, mas sendo reconhecida como “nada” em muitos casos. A terapeuta familar Roberta Palermo, lidou com muitas situações de madrastas que se sentiam mega excluídas nessas datas e instituiu junto com outras madrastas o primeiro domingo de setembro para a comemoração da data. Assim, pais e crianças podem homenagear essa figura familiar em uma data só para ela. Eu comemoro meu dia todos os anos! 🙂

É claro que esse dia é pra quem curte ser madrasta. Quem acha que está em um barco furado nessa história toda, tem mais é que procurar ser feliz, mesmo se for deixando de ser madrasta e seguindo para uma vida onde o casal “começará” do zero.

Então, se vocês assim como eu, gostam dessas homenagem deem a dica para os seus maridos/namorados de que gostariam de comemorar a data. Pode ser com um café da manhã, um desenho feito pelo enteado e o pai, uma simples felicitação ou tudo isso junto. 😉

Pais e enteados, cuidem muito bem de suas esposas e madrastas (ou boadrasta aos que preferem esse termo)! Elas merecem todo amor e respeito do mundo!

Daniel: Só pra finalizar – Mais um ano se passa, e o amor só cresce nessa família, portanto, apenas devemos agradecer a essa pessoa que entrou nas nossas vidas e deu um rumo maior e melhor! Parabéns, Amor e Tia Carol, essas personas que vivem para sermos uma família forte, amorosa e unida, sempre.

Fica a dica!